A parceria da Furlan com a Unicamp que beneficia clientes e estudantes

A parceria da Furlan com a Unicamp que beneficia clientes e estudantes

A melhoria de equipamentos e peças para a indústria da mineração é um dos principais objetivos da parceria que a Máquinas Furlan tem com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

No último dia 5 de julho, três novos projetos dessa parceria foram apresentados pelos alunos dos cursos de Engenharia de Produção e de Manufatura, da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA/Unicamp).

A apresentação ocorreu no auditório da Furlan. Melhorias em processos de fundição e equipamentos – como calcinadores e peneiras – integraram os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).

A maioria dos estudantes é do 9° semestre. Professores da Unicamp e gestores da Furlan acompanharam as apresentações.

Cliente é um dos principais beneficiados com a parceria

Esse tipo de parceria integra o DNA da Furlan, que realiza várias ações junto à comunidade. Contamos algumas dessas ações nesse post.

O campus da FCA/Unicamp se localiza em Limeira (SP), assim como o parque industrial da Furlan. O desenvolvimento dos trabalhos ainda conta com a participação da regional Limeira do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).

O CEO da Máquinas Furlan, Valter Furlan, é um dos entusiastas da ação. “A inovação tem que ser uma prática que envolva toda a empresa. Também buscamos parcerias que valorizem a inovação. Os excelentes resultados apresentados pelos estudantes mostram que essa ideia estimula as pessoas, tanto dentro como fora da empresa, incluindo nossos clientes”, avalia Valter Furlan.

As avaliações comprovam que um dos principais beneficiários dessa ação é o cliente da Furlan. “Os alunos, ao trabalharem em problemas reais da empresa, os alunos têm a oportunidade de desenvolver soluções inovadoras, eficientes e práticas que melhoram ou podem resultar em novos produtos e processos otimizados, tecnologias avançadas, qualidade e serviços aprimorados que atendem melhor às necessidades dos clientes. Ao mesmo tempo, podem proporcionar entregas mais rápidas”, conta Talita Oliveira, engenheira de Manufatura e analista de projetos da Furlan.

A união com a área acadêmica permitiu à Furlan diversificar o conjunto de práticas em busca de melhorias dos seus mais de 150 equipamentos para mineradoras e pedreiras, além de peças fundidas e a área de Serviços.

“Novas ideias e abordagens permitem à empresa resolver problemas complexos mais rapidamente, beneficiando os clientes com soluções mais eficazes”, reforça Talita. Segundo ela, “parcerias como essas mantêm a empresa atualizada com as últimas tendências e avanços tecnológicos, o que se traduz em produtos e serviços que atendem às demandas emergentes dos clientes”.

Estudantes avaliaram produtos e processos por até 1 ano e meio

Um dos grupos de universitários fez a análise, dimensionamento e otimização do corpo de um dos modelos de calcinador rotativo da linha Furlan. As várias etapas consumiram perto de 1 ano e meio de atividades, realizadas a partir do método dos Elementos Finitos e implementação de algoritmos de programação.

“Foi bem desafiador. Estávamos diante de um equipamento que mede mais de 60 metros de comprimento e pesa 80 toneladas somente no corpo, sem considerar o revestimento interno”, cita Ana Carolina dos Santos, estudante de Engenharia de Manufatura da FCA.

Porém, há mais do que números envolvidos. “Um dos desafios foi desenvolver o trabalho em equipe e a comunicação entre as pessoas, para que os objetivos fossem alcançados”, conta a estudante.

Cursando Engenharia de Produção, João Augusto Dantas Santos estava no grupo que avaliou a melhoria no calcinador. “O principal ganho foi a possibilidade de aplicarmos nossa capacidade analítica e, em seguida, propor soluções”, relata.

André Ramos Zanchetta, de Engenharia de Manufatura, destaca que o emprego das ferramentas digitais presentes no mercado de peças e equipamentos foi um dos principais diferenciais.

Outro TCC propôs a otimização na seleção de elementos para formação de ligas, de meio autônomo, através de linguagem de programação Python. Para os estudantes, o desafio serviu também para entender melhorias a partir dos softwares utilizados hoje pela indústria.

“Concluímos que automatizar o processo de seleção das ligas gera um potencial de redução de custos para a empresa”, conta Guilherme Miranda, que atuou nesse TCC. “Essa parceria permite ao estudante propor melhorias a partir do contexto da fábrica”, destaca Felipe de Godoi Miguel, do mesmo grupo.

Guilherme Lippel, que atuou no grupo, chama a ação de “oportunidade única, que nos permitiu crescer como profissionais que estão chegando ao mercado de trabalho”.

Metodologias para o desenvolvimento de produtos inovadores aplicadas às melhorias das peneiras vibratórias foi o tema desenvolvido pelo grupo de Augusto Chebel Machado, Juliana Rodrigues Visconde e Nathan Czelusniak de Siqueira.

“Agradecemos a Furlan por investir tempo em uma prática que ajuda nossa formação. Levo a experiência dos desafios que vivi ao longo do trabalho”, diz Augusto.

Uma “mentoria profissional” para os futuros engenheiros

Talita foi aluna da FCA e hoje atua na Furlan. “Nesse formato de TCC, o aluno se vê incentivado ao trabalho em grupo e ao desenvolvimento pessoal. Também aprende a lidar com desafios, como se planejar e apresentar resultados”.

Para ela, o contato com a equipe Furlan é enriquecedor. “O estudante recebe uma mentoria profissional altamente qualificada, antes mesmo de se formar. A experiência cria um currículo diferenciado, importante para ele e para o mercado de trabalho”.

Já a faculdade acessa um conteúdo que reúne as demandas do mercado de trabalho. “Os problemas reais trazidos pelas empresas também podem ser usados como base para pesquisas aplicadas, gerando conhecimento útil e relevante”, cita Talita.

Empresas que participam de projetos desse tipo fortalecem sua imagem como uma organização socialmente responsável e comprometida com a educação.

 

“Essa parceria cria um ambiente de aprendizado e desenvolvimento mútuos, onde todos ganham e se beneficiam das trocas de conhecimento e experiências”, afirma Talita.

 

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