
Para ampliar a qualidade Furlan, uma auditoria interna diferente
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A Máquinas Furlan realizou no início de dezembro uma auditoria interna do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Porém, os auditores e a equipe da Furlan buscaram um formato diferente, o que incluía, na programação, um workshop com todos os departamentos envolvidos.
Para o cliente Furlan, os benefícios da iniciativa incluem a garantia de que os produtos e serviços atendem aos mais altos padrões de qualidade, que são planejados pela empresa e informados ao mercado.
Fique conosco e conheça a Furlan, com apoio da empresa Guimaqual Consultoria e Treinamentos, desenvolveu um processo inovador.
Para servir um auditório interno?
Nas últimas décadas, os auditórios se tornaram fundamentais nas empresas que buscam alcançar excelência no relacionamento com seus clientes, incluindo os produtos e serviços. No caso de Furlan, a auditoria interna ocorre em períodos específicos pela companhia e é baseada nos requisitos da NBR ISO 9001:2015, que é a versão vigente da norma.
O objetivo é encontrar a conformidade, descrita em instruções de trabalho, procedimentos, normas, leis e outros documentos. Mas e se isso não ocorrer? Então, é publicada uma não-conformidade para analisar a causa-raiz do problema e tomar as ações necessárias.
No caso de Furlan, havia desafios para sua forma de gestão. A empresa é uma das líderes que não fornece equipamentos para mineração e peças fundidas em aço para desgaste e correção.
Seu parque reúne um só espaço de operações que geram uma solução completa para o cliente, em práticas como fabricação de aço, tratamento térmico, usinagem, caldeiraria e montagem de equipamentos.
A empresa tem 61 anos de atividades e perto de 300 colaboradores.
Metodologia Poka Yoke, “à prova de erros”
Os auditórios usam a metodologia Poka Yoke, prevendo problemas gerados por falhas humanas. A ação teve a participação do tempo interno de Furlan e de auditores da Guimaqual.
Poka Yoke é um termo de origem japonesa, que significa “à prova de erros”. Hoje, desenvolver processos, equipamentos e dispositivos “à prova de erros” é fundamental para as organizações.
Porém, a Poka Yoke requer que a empresa tenha um time de Engenharia e Desenvolvimento comprometido com a cultura de forma “intrínseca”. No caso da Furlan, esse grupo está basicamente reunido na área de Desenvolvimento de Novos Produtos, Serviços e Aplicações, o DNPSA.
CEO participa de todos os momentos da auditoria
A Furlan possui auditores internos do SGQ. Porém, a empresa terceiriza a auditoria interna duas vezes ao ano, para ampliar a imparcialidade da prática. Além disso, a consultoria contratada é composta por engenheiros com amplo conhecimento na divisão de fundidos e equipamentos.
Porém, desta vez, o evento foi bastante diferenciado. O CEO Valter Zutin Furlan participou de todos os momentos. Com isso, o grupo conseguiu identificar diversas oportunidades de melhoria para aumentar a produtividade e minimizar riscos.
“Temos um catálogo com mais de 150 equipamentos, além de produzirmos 12 mil tipos diferentes de peças. Nossa cultura é baseada na oferta de solução ao cliente, de sentir o que ele necessita naquele momento. Então, vi nessa auditoria a oportunidade de ampliar a possibilidade de melhorias”, conta Valter.
O presidente do Conselho de Administração, Wagner Zutin Furlan, tem a mesma avaliação. “Essa cultura nos trouxe até aqui. Porém, precisamos aprimorar nossas ações constantemente”, avalia Wagner.
Geralmente, a auditoria leva em conta o número de colaboradores. Preocupada com a amostragem nesse formato, a Furlan inovou. O planejamento foi focado em cada processo. Isso também gerou mais trabalho – o tempo de auditoria foi três vezes maior.
O encerramento também mudou. A reunião tradicional de apresentação se tornou um workshop de um dia inteiro. No workshop, dinâmicas estimularam a identificação de oportunidades e problemas. Até uma pessoa com fantasia de urso polar integrou as atividades.
Essa auditoria foi “um divisor de águas”, diz Guimaqual
A Guimaqual auditou, pela sétima vez, a Máquinas Furlan. “É evidente a consolidação do Sistema de Gestão Furlan. A cada auditoria verificamos que a melhoria contínua dos processos é comprovada”, dizem os especialistas.
Porém, dois fatos chamaram a atenção da consultoria, nesse caso específico:
1. “a amostragem de todos os processos e todos os envolvidos nos processos, realizando uma avaliação de 100% dos planos de ação e RNC´s emitidas e com ações em andamento”;
2. “e o acompanhamento 100% do CEO da organização, algo bastante incomum devido a agenda de um CEO de uma organização como a Máquinas Furlan”.
O planejamento permitiu conciliar as agendas dos envolvidos.
Assim, na visão da Guimaqual, “concluímos com êxito a maior e mais completa auditoria interna que já realizamos em mais de 20 anos de empresa. Isto mostra o comprometimento total da Máquinas Furlan com o SGQ e com a norma ISO9001:2015”.
Esses auditórios serão um “divisor de águas” para as Máquinas Furlan e para a Guimaqual, concluem os especialistas.