
Estudo mostra que tecnologia amplia produtividade na mineração
Share
A indústria de mineração busca constantemente melhorias que permitam ampliar a produtividade e tornar a planta mais eficiente. Foca ainda na redução de custos, incluindo a melhor utilização dos equipamentos e maior longevidade das peças de desgaste e reposição.
Por isso, hoje vamos apresentar um estudo de caso realizado pela equipe da Máquinas Furlan em uma pedreira. Foram 4 possibilidades de melhorias ofertadas à empresa. O uso do software AggFlow permitiu saltos em que a produtividade chegou a 91%, ante 55% do cenário encontrado no diagnóstico.
Também trouxe a possibilidade da geração de novos produtos.
Confira.
Conheça os 3 pontos principais de um projeto de melhoria na mineração
Esse conteúdo é uma sequência da postagem que realizamos na semana passada, a respeito do software AggFlow. Essa ferramenta tecnológica agiliza a tomada de decisão na mineração.
Reveja esse conteúdo aqui.
Porém, é importante que os gestores de pedreiras e mineradoras conheçam na prática como o AggFlow funciona.
Antes de tudo, é bom reforçar que há 3 pontos principais nesse tipo de projeto. São eles:
1. Balanço de massas
É o princípio de conservação de massas em que um sistema para mineração tende ao equilíbrio. Nesse ponto, os parâmetros mais relevantes, para quem busca melhorias, envolvem dados, como produção instantânea, granulometria, concentração e teor de minério na rocha.
2. A tecnologia ajudando a tomada de decisão
Nesse caso, o software AggFlow, após receber os dados da planta, indicou componentes da instalação. A simulação da capacidade instantânea e o apontamento dos possíveis gargalos servem para avaliar o comportamento da planta.
Ainda compara o impacto de diferentes máquinas e instalações, com base no cenário atual. Com a simulação, os engenheiros conseguem alterar parâmetros, otimizando a planta.
3. Gargalos
Esse é um dos principais desafios do setor industrial. Gargalo representa fluxo em seu ponto mais crítico. Uma máquina mal dimensionada ou sobrecarregada trava a produção, comprometendo os resultados.
No caso estudado, os engenheiros da Furlan encontraram 3 principais gargalos. O alimentador vibratório estava trabalhando sem grelha. Já a britagem primária se mostrou muito concentrada na produção de finos. A britagem secundária, por sua vez, apresentava baixa eficiência.
A eficiência do britador cônico beirava 55%, resultado muito aquém do habitual. Os produtos finais eram pedra 1, pedrisco e areia.
Esse percentual de eficiência do cone é considerado baixo. Por isso, nos estudos, os engenheiros apresentam alternativas para melhorar indicadores.
Melhorias: salto na produtividade e maior número de produtos finais
O time Furlan inseriu os dados desse diagnóstico no AggFlow. O software apresentou quatro propostas de melhorias na linha. Conheça a seguir.
. Sugeestão 1 – Capacidade cresce 70% e gera mais produtos finais
A proposta incluiu um alimentador vibratório trabalhando com grelha de 4 polegadas. A bica corrida no sistema seria de até 45 mm – parâmetro adotado em todas as sugestões abaixo. O layout nessa sugestão receberia uma peneira modular modelo PVM800240, de 3 decks.
A produção da planta iria para 230 toneladas/hora, alta de 70% ante o cenário atual. A eficiência do cone iria a 95%. Os produtos finais seriam: bica corrida, pedras 1 e 2, pedrisco e areia.
. Sugestão 2 – Formato pilha e uma segunda peneira trariam produtividade
Nessa simulação, o alimentador com grelha de 4’’ passaria a operar formando “pilha”. Há novidade também nos equipamentos. A peneira modular ganharia o apoio de uma peneira vibratória PVA600240, de 2 decks.
Peneiras vibratórias trazem capacidade e eficiência à uma pedreira.
A produção cresceria aproximadamente 90%, indo a 250 toneladas/hora de bica corrida, pedras 1 e 2, pedrisco e pó. Menos transportadores de correia seriam necessários. A eficiência do cone chegaria a 91%.
. Sugestão 3 – Britador de impacto é incorporado; beneficiamento gera areia
Nessa simulação, o alimentador com grelha e formando pilha foi mantido, assim como as duas peneiras indicadas na sugestão anterior.
A novidade é a instalação do britador de impacto vertical (Rocha-Rocha) da linha OM100.
A eficiência do cone salta para 84%. A planta geraria 230 toneladas/hora, uma alta de 70%. A geração de uma robusta quantidade de areia seria possível, além de bica corrida, pedra 1 e 2 e pedrisco.
. Sugestão 4 – Ganhando força com a peneira de alta frequência
O AggFlow também testou uma peneira de alta frequência no layout, modelo PVAF400190, com dois decks. As peneiras modular e vibratória da sugestão 3 foram mantidas, assim como o alimentador com grelha; bica de até 45 mm; e o britador OM100.
A produção salta para 250 t/h, com o britador cônico chegando a 91% de eficiência. Os produtos finais incluem areia dos tipos grossa, média e fina, bica corrida, pedrisco e pedra 1 e 2.
A importância da escolha do fornecedor de máquinas para mineração
As simulações aqui citadas levam em conta as características específicas da pedreira. A análise precisa ser personalizada, incluindo a produtividade pretendida, a rocha a ser beneficiada e os produtos finais desejados.
Ainda é importante buscar um fornecedor de máquinas e peças para mineração com vivência de mercado e que entenda, inclusive, a capacidade de investimento do cliente. A Máquinas Furlan tem mais de 60 anos de experiência em projetos e dispõe de um catálogo com cerca de 150 equipamentos de fabricação própria para o beneficiamento de minério.
As máquinas citadas nas quatro propostas de melhorias constam desse catálogo, o que agiliza o processo decisório das mineradoras.
Então, marque uma reunião com nosso time e saiba como a Furlan pode ofertar melhorias para a sua planta. Clique aqui e mande uma mensagem.